Roda do Ano Celta

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Descrição

AtividadesRoda do Ano Celta

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Na Academia Florescerdoser festejamos a Roda do Ano Celta, através de encontros de celebração da vida.

Nestes encontros partilhamos essencialmente conhecimentos, cura, alegria, afetos… 

São encontros de;

  • Dança, musica e movimento.
  • Conhecimento
  • Partilha de abundância e afetos.
  • Exercícios de cura, autoconhecimento e tomada de consciência.

A Roda do Ano Celta,

A roda do Ano Celta simboliza para os pagãos e principalmente para os Celtas  a celebração do calendário solar.
São chamados os festivais Druidas.
Os Celtas viam o tempo de forma circular em vez de linear. Seus calendários levavam em conta o ciclo solar e o ciclo lunar.
Na tradição Celta, os ciclos Solares ocorrem oito vezes ao ano, levando-se em conta a posição da Terra com relação ao Sol: Equinócios e Solstícios. Estes ciclos representam os Sabbats.

Os Celtas também comemoram o ciclo Lunar, que representam os Esbats.
Os Esbats correspondem as 13 Luas Cheias de um ano lunar.
Estas Luas são comemoradas de acordo com o seu significado, energia, vibração.

Estes festivais são comemorados na Academia Florescerdoser.

Festivais Celtas

Estes festivais Celtas têm como objetivo a celebração dos vários ciclos da vida, das estações do ano, do Planeta, da Terra e do Universo.
São festivais solares porque representam o ciclo solar durante o ano.

O primeiro festival começa com o Samhain, representa o inicio do ano Celta e corresponde ao solstício de Inverno.

Samhain significa “Sem Sol” ou fim de Verão.

Assim ao longo do ano iremos estar reunidos a celebrar e a dançar a vida.

4 Sabbats  Maiores

Samhain – 31 Outubro

Imbolc – 1 ou 2 de Fevereiro

Beltane – 30 Abril ou 1 de Maio

Lammas – 1 ou 2  de Agosto

4 Sabbats menores

Yule – 21 ou 22 de Dezembro – Solstício de Inverno

Ostara – 21 ou 22 de Março – Equinócio da Primavera

Litha – 21 ou 22 de Junho – Solstício de Verão

Mabon – 21 ou 22 de Setembro – Equinócio de Outono

Contamos contigo.

Segue-nos nas redes sociais e fica atento as datas dos eventos.

Calendarização
Samhain - 31 Outubro

Imbolc - 1 Fevereiro

Beltane - 1 de Maio

Lammas - 1 Agosto

Yule - 21 Dezembro

Ostara - 21 Março

Litha - 21 de Junho

Mabon - 21 Setembro
Modalidade
Presencial

Bruxaria, alquimia e outras formas de praticar o autoconhecimento – Ser Completo

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Samhain
31 Outubro

Samhain

O Samhain é uma das 8 celebrações da roda do ano celta,

Vivenciar o Samhain num círculo de mulheres é entrar numa dimensão onde o passado e o presente do nosso feminino é vivenciado numa  dança sagrada de mistérios e descobertas.

Pessoalmente este tempo sempre me tocou bastante.

Descer ao útero da grande Mãe Divina e ser acolhida e guiada pela mão da Deusa Ategina, é fazer uma jornada ao encontro das sombras, do desconhecido e do poder da ancestralidade.

Criar e fazer o caminho no labirinto ao encontro do outro lado do véu e ouvir as vozes e mensagens da sabedoria ancestral,  é a magia da descoberta da imortalidade.

Ajudar na cura da Mãe Terra, criando um altar na natureza, ofertando, dançando e partilhando dádivas é poder ser una com uma verdade esquecida.

Ajudar a criar e abrir portais de passagem para entidades perdidas no apego do seu passado é contribuir para o equilíbrio do sistema e o reconhecimento do legado deixado por quem partiu.

É uma tarefa para mulheres sacerdotisas ao serviço da Deusa.

Cear com a ancestralidade é um regresso ao doce crepitar da lareira, dos sabores da cozinha das avós, do vinho das vinhas sagradas e das conversas aquecidas pelo fogo das experiências de quem vem antes de nós.

É ser Deusa Hestia por uma noite.

Fazer a viagem até ao jardim das hesperides é conhecer o caminho ao encontro do barqueiro de Ategina, ao paraíso do jardim das maçãs de ouro e ao abraço da guardiã sagrada do rio da morte.

É tomar consciência, que o fim é sempre o início de mais uma etapa na evolução do Ser, É voltar a ser uno com o todo.

É vir do útero da  Mãe Divina para regressar de novo ao seu útero cósmico.

Viver o Samhain é ter a oportunidade de fazer a preparação para entrar no inverno, no subconsciente, nas sombras e iniciar mais um processo de morte e transformação para um renascer na próxima primavera.

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Yule

21 de Dezembro

Yule

O Yule é uma das 8 celebrações da roda do ano celta,

Yule chega com o solstício de Inverno no dia 21 de Dezembro e estende-se por Janeiro adentro.
Yule é considerada para a cultura Celta a primeira celebração da roda do ano.
É tempo de recolhimento, mas também de partilha da nossa abundância gerada ao longo do último ano, ao longo da vida.
É tempo para celebrarmos a família, os amigos, a abundância, a vida e o início de um novo ano.
Celebramos a energia do inverno, do frio, do gelo. Celebramos o recolhimento e o acolhimento umas vezes em solitude outras em partilha.
Este é o tempo para começarmos a planear o novo ano e despertarmos para a cocriação de novos sonhos, projetos e ideias.
Nesta altura construímos a nossa “caixa dos sonhos” ou um “vision map” que poderá ser pessoal, familiar, empresarial, profissional, isto porque, Yule representa o reencontro com as nossas esperanças.
Em recolhimento conectamo-nos com a Deusa Cale do Ar, A Deusa Ana e deixamos ir o velho e trazemos a nós a energia e as medicinas do ar e do Norte, dos ventos de mudança, da inspiração, da clarividência, da intuição e do movimento da dança da vida.
Trazemos até nós a visão panorâmica e periscópica da Águia, do Falcão, dos Silfos, a visão do todo em expansão.
Invocamos o apoio da Hespéride Germana e da Moura Tecedeira que tece os fios etéricos da vida, para nos ajudar a tecer uma nova promessa de ideias, projetos e sonhos, a concretizar durante o próximo ano.
Sendo ainda um tempo de recolhimento, também é altura de contacto com a nossa sombra e pedir á Deusa Negra que nos apoie na tomada de consciência de padrões, crenças, atitudes, formas de pensar, ser, estar e existir que já não servem o nosso bem maior, deixando que o nosso caldeirão alquímico do subconsciente consiga transformar, dores em Dons, velho em novo e que o despertar a nossa criança interior nos permita uma transformação em seres mais leves, alegres, plenos e harmoniosos.
É tempo de nos autorizarmos a renascer numa nova e melhor versão de nós mesmos.
Nesta altura decoramos o nosso altar com as cores cinza prata, azul anil e partilhamos oferendas de frutos secos e romãs. Continuamos a honrar as tradições e os conhecimentos da sabedoria ancestral e a dar atenção aos entes queridos que partiram.
Este é o tempo para agradecer, honrar e libertar a ancestralidade e apoiar as almas no seu renascimento e fusão com a Luz, com a energia cósmica e divina.

Esta também é a altura de honrar, decorar e sacralizar a árvore do Pinheiro, árvore sagrada e das mais antigas no planeta terra, que representa a vida e a imortalidade, mas também o azevinho, símbolo de paz e proteção com as suas bagas vermelhas que representam o sangue sagrado da mulher.

Por fim, este também é o tempo para nos dedicarmos a consulta dos oráculos, da bola de cristal ou do mapa astral.
Tempo para escrever um diário onde registamos a nossa caminhada, projetos, sonhos premonitórios, dificuldades e estratégias para vencer as diversidade do destino.
Tempo para dançar a transformação e o renascimento.

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Imbolc

1 Fevereiro

IMBOLC


O Imbolc é uma das 8 celebrações da roda do ano celta
,

No dia 1de Fevereiro, a meio do inverno, quando a terra se está recuperando, o Sol se fortalecendo e a natureza se preparando para a chegada da Primavera, festejamos o regresso da Donzela Menina e as Bênçãos da Deusa Tríplice, Iria Brígida.
Festejamos a alegria de ver a natureza despertando do sono de Inverno, envolvendo-nos num manto verde de cura, força e rejuvenescimento.
Imbolc inicia um novo ciclo de plantio e de vida.
É o tempo em que Perséfone começa a preparar-se para regressar do infra mundo,
trazendo novamente a alegria e a força da natureza, que se prepara para começar a gerar vida e abundância.
A natureza desperta e a luz progressivamente vai-se instalando e expandindo.
Do interior da terra começam a germinar as primeiras sementes, que graças a forças secretas, em breve nos irão abençoar com uma nova primavera.
Este é o tempo de novos começos e o tempo de iniciar novos projetos.
É tempo de nos libertarmos e purificarmos da escuridão e solidão do inverno.
É tempo de abrir as janelas e deixar entrar o ar fresco da vida.
É tempo de insuflar o nosso fogo interior, o fogo da inspiração, da transmutação, dos talentos, da paixão, das artes e ofícios e o poder da forja que tudo transforma em abundância.
Com Imbolc chegam as medicinas do Este e do elemento Fogo.
As medicinas dos animais sagrados, o poder da renovação da cobra, a nutrição da vaca, a intuição e liberdade do lobo e a pureza do Cisne que representa a união entre o fogo e a água.
Imbolc representa força, coragem e capacidade de sonhar e acreditar.
Representa a donzela menina, Iria Brígida, a Lua em quarto crescente e a pré-menstruação do ciclo feminino.
É tempo de trazer a esperança ao nosso coração e começarmos a limpar os nossos úteros para gerarmos novos projetos, ideias e quem sabe vida.
É tempo para abençoar os nossos úteros e prepará-los para um futuro

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Ostara

21 de Março

OSTARA

 

Ostara é uma das 8 celebrações da roda do ano celta,

Dia 21 de Março comemoramos a chegada da grande Mãe do fogo, da Luz e da fertilidade.

Comemoramos a chegada do Equinócio da Primavera, que significa o fim do Inverno e o início de uma nova Estação.

Ostara é o festival em que celebramos a chegada do Sol, dos pássaros migratórios, dos animais que despertam do seu sono de inverno e deixam suas tocas.

É o tempo de celebrar as Deusas Solares que representam a Lua receptiva e o Sol que irradia.

Deusas férteis, deusas de força, coragem, movimento e ação.

É tempo de celebrar Aurora, Deusa do parto que dá á o Sol a cada manhã,
Ártemis e Trebaruna, Deusas dos animais, dos prados e da floresta e
Marciana, senhora da Aveleira, árvore sagrada.

Em Ostara, somos convidados a revolver a terra e semearmos a alegria, o amor, as metas, os objectivos e a vida.

Recebemos e integramos em nós, a energia da Donzela exploradora, livre, entusiasta, curiosa, firme na sua verdade, convicções e essência.

Do interior da terra sobe a força da seiva e o despertar da natureza surpreende-nos com o colorido e os aromas das flores primaveris.

É nesta altura que a nossa energia desperta e o movimento da vida recomeça.

As Deusas solares trazem a energia do fogo, o fogo do Sol, o fogo do útero, o fogo do interior da terra, o fogo da mente, o fogo físico e da matéria, o fogo emocional, o fogo do entusiasmo, o fogo do espírito e o fogo da Kundalini

Acendem-se fogueiras ao nascer do Sol, os sinos tocam e é tempo de pintar e decorar ovos cozidos que representam a Deusa da Fertilidade, símbolo de toda a criação, dos nossos projectos e intenções.

Pintamos ovos cozidos e fazemos pedidos de prosperidade, fertilidade e abundância.

Uma das Deusas solares cultuada e Eostre, que significa Deusa da Aurora, símbolo de ressurreição e renascimento.

A Deusa Eostre é sempre retratada com coelhos e Lebres a sua volta, símbolos de fertilidade da Deusa.

Tal como a Lua, também o ciclo de gestação dos coelhos tem 28 dias de lunação.

Ostara, é tempo de renovação e de plantar novas sementes para que o novo nasça em nossas vidas.

Este é o tempo de fazer oferendas de pão e bolos e fazer piqueniques na natureza.

Feliz Ostara!

Beltane

1 de Maio

BELTANE

 Beltane é uma das 8 celebrações da roda do ano celta, Momento de grande exuberância e beleza.

Dia 1 de Maio comemoramos a chegada da Deusa Amante e preparamo-nos para receber as bênçãos da Iccona-Loimina,

as energias da Senhora da soberania da Terra, da fertilidade e da sexualidade sagrada.

Com a chegada da Primavera é tempo para celebrarmos em festa o encontro com prazer da vida.

Este é o tempo do encontro dos amantes, o encontro com o fogo da paixão,

Celebramos o amor e o acasalamento que gera a nova vida.

Beltane é o festival em que celebramos a fertilidade manifesta também através dos campos floridos, cheios de cor e

aromas, celebramos com sensualidade o prazer da sexualidade como algo sagrado e inerente a todos os seres.

Iccona loimina é a nossa Deusa Amante, senhora da fertilidade e da Soberania da Terra.

Este é o tempo das flores, das grinaldas coloridas, dos colares de pétalas,

E tempo de nos sentirmos, criativas, férteis, desejadas, perfeitas, vivas.

Celebramos Beltane reconhecendo a nossa formosura, graça, dons e talentos e damos voz e expressão a nossa

criatividade, desfrutamos do prazer de estarmos vivas.

Em Beltane, somos convidados a percorrer os prados verdejantes descalças, a promover encontros na natureza, a festejar a alegria, o amor, a sensualidade e a sexualidade.

Recebemos e integramos em nós, a energia da amante e da Senhora dos prazeres.

A Deusa Amante, Rainha de Maio, Senhora das flores, é retratada com os bandos dos pequenos pássaros, a Égua branca e os cavalos.

Celebramos comendo e bebendo vinho tinto, sidra ou suco, bolo de mel, pães e frutas vermelhas. Em várias regiões de Portugal neste tempo celebramos a festa das Maias e o dia da Espiga.

Em outros lugares do mundo uma das mais belas tradições de Beltane é o MAYPOLE, ou MASTRO DE FITAS, ou o Pau de Maio.
Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas e de um ritual onde cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida e pede um desejo.

Uma dança é realizada onde todos os participantes devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino e pedindo proteção e a bênção da Deusa.

Celebrar Beltane é também celebrar os mistérios do sangue, da menstruação e tempo para encontros de círculos de mulheres. Recuperar tradições antigas como a tenda vermelha é uma proposta de Beltane.

Feliz Beltane!

 

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Litha

21 de Junho

LITHA

Solstício de Verão

Litha é uma das 8 celebrações da roda do ano celta, momento de fartura e celebração em que as flores, folhagem e gramados encontram-se lindos e abundantemente floridos e verdes e as águas abundantes, frescas e cristalinas.

Tempo para amar, cuidar do nosso cálice onde gestamos a vida e de manter a centelha de paixão gerada pelo fogo de Beltane.

21 de Junho chega com o primeiro dia de verão e este também é o momento em que o poder do Sol chega ao seu ápice.
Muitos dos círculos de pedra, como o Stonehenge, e dos monumentos pré-célticos estão alinhados com o nascer do Sol e nestes locais celebrações ao Sol também são realizadas.

Litha representa o tempo para receber as energias do Sul, as medicinas da água e da Lua e o deixar fluir das emoções.

Este é também o tempo de celebrar a Deusa Nábia, mãe da água, Cale das águas e das Deusas Lunares.
Ao celebrarmos Litha, preparamo-nos para receber as bênçãos das águas, o fluir das emoções, da compaixão, da purificação atraves das águas sagradas das nascentes, das fontes, dos rios, dos mares, dos oceanos, das águas doces e salgadas.

É tempo para tomar consciência e honrar as emoções. Ee tempo para nos permitirmos ser, sentir e existir nas águas das emoções.
Mergulhar nas memórias presentes nos nossos fluidos corporais e participar em terapias de cura e tomada de consciência.

O dia 21 de Junho também corresponde a altura certa para a colheita de ervas aromáticas, medicinais e mágicas porque acredita-se que neste dia a plenitude da força da cura se encontra presente nessas ervas e o seu poder sanador e mágico para a cura de doenças, potenciado.
O alecrim, o rosmaninho, o funcho, o trevo de quatro folhas, o tomilho, a macela, a cidreira, o poejo, a sálvia visco e o azevinho-do-mato, como outras muitas ervas, são colhidas ritualisticamente e usadas para preservar a energia nos tempos frios, para fazer chás medicinais, banhos curadores, calmantes ou energizantes e em encantamentos e sortilégios.

Banhos regeneradores e purificadores como o banho de orvalho; água da lua e curas milagrosas são realizados nesta noite mágica em fontes, rios, nascentes e mares.
Acredita-se também que tudo aquilo que for sonhado, desejado ou pedido na noite de Litha se tornará realidade.
Nesse dia os amuletos do ano anterior são queimados e novos talismãs de proteção, poções para sonhos proféticos e filtros são feitos para aproveitar o grande momento de poder.

Em Litha honramos e recebemos as bênçãos das energias das Deusas das águas, das Deusas Lunares e as energias arquetipícas dos animais marinhos, como os golfinhos, as baleias, as focas, o cavalo, marinho e a Garça Real.

Feliz Litha!

 

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Lammas
1 de Agosto

Lammas

 

Lammas é uma das 8 celebrações da roda do ano celta, momento da abundância generosa da Deusa Mãe.

Esta celebração acontece a 1 de Agosto e Lammas significa “massa do pão”.

Esta é a festa do pão ou dos bolos brancos que representam o leite materno, é quando celebramos as primeiras colheitas, as colheitas dos frutos, dos vegetais, dos cereais.

As sementes de Imbolc lançadas a terra, foram fecundadas em Beltane e agora dão os seus frutos em Lammas.

Lammas é a abundância da terra.

É a nutrição, a colheita, a abundância,

É tempo de gratidão.

Somos gratas por tudo o que recebemos e por tudo o que conseguimos realizar, somos gratos pelo sucesso, pela saúde, pela amizade, pelo amor, pelos novos projetos.
Somos gratos pelo bom e menos bom porque tudo faz parte.

Nesta época é tradição fazer as bonecas de palha (de milho ou trigo) representando a Senhora do Milho.
Essas bonecas são como amuletos de proteção para todo o ano, até o próximo Lammas, onde são queimadas na fogueira ou no caldeirão.
Na fogueira, as bonecas de milho do ano passado, juntamente com papéis contendo agradecimentos a Deusa, são queimados; isso ocorre como uma maneira de lembrar que devemos queimar (transformar) o passado e utilizá-lo como combustível para o nosso futuro.

Nesta época também lembramos e honramos os animais que contribuem para o nosso bem estar e se movem em rebanhos, animais totémicos como o porco, a vaca, o boi, a abelha, o veado e a Corça Branca, uma epifania da grande Deusa Mãe.

Em Lammas honramos e celebramos a Deusa Caria, Cale a Mãe, a Senhora do leite, da boa hora, do parto, do Ó. Celebramos a abundância, a generosidade da Deusa e o seu apoio no parto.

Feliz Lammas!

 

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Mabon

21 de Setembro

MABON 

 

O Mabon é uma das 8 celebrações da roda do ano celta,

Nesta época do ano ê tempo para:

Regresso às aulas e compra de material escolar novo,

Guardar as roupas da estação quente e comprar novas para a estação fria,

É tempo de iniciar novamente a correria das rotinas que nos esgotam as energias,

É tempo de comprar mais tralha e pagar contas.

É tempo para concluir o ainda não terminado…

MABON diz-nos outra coisa…

Diz-nos que é tempo para:

Parar e agradecer,

Agradecer os projetos concretizados, os sonhos realizados, as metas atingidas,

Agradecer o nosso despertar e crescimento pessoal e não só o académico e profissional.

É tempo para reciclar e doar o que já não nos faz falta em vez de acumular tralha,

Transformar uva em vinho, fruta fresca em calda e conservas, tomate em doce, figos e ameixas frescas em frutos secos…

É tempo para conviver, reunir com a família e amigos e comemorar a abundância…

MABON questiona-nos se queremos continuamos a ser e a viver o “mais do mesmo”.

☔️A Época em que vivemos aconselha-nos:

A recomeçar a vida agitada e sem nexo, cujos objectivos são sempre ser mais produtivos, competitivos, e pessoas felizes, realizadas e de sucesso como nos filmes e nas redes sociais… o que por vezes são objectivos inconciliáveis…

Incentiva a comparação com o outro pelo ter e ser perfeito, pede-nos para sermos competitivos em vez de generosos… mas…

MABON pede reflexão…

MABON  convida-nos a vivermos a nossa verdade e começar a tecer a teia da vida de forma saudável, equilibrada e mais humana…

MABON é mindfulness

É tempo para viver o presente e olhar para a árvore da vida não como uma jóia que usamos ao pescoço e que nos transformamos…

Mas sim como a jóia que somos em essência e em verdade.